Os livros de colorir “Bobbie Goods” se tornaram uma febre ao redor do mundo e chegaram a ocupar o topo das listas entre os livros mais vendidos. Segundo a editora HarperCollins, que vende as obras oficiais no Brasil, mais de 1 milhão de exemplares já foram vendidos.
Em entrevista à CNN, a ilustradora e designer americana Abbie Goveia, responsável pela linha, diz que não imaginava que suas criações fariam tanto sucesso.
“Comecei a fazer os livros apenas por diversão e nunca esperei que eles se conectassem com tantas pessoas ao redor do mundo. Tem sido a surpresa mais emocionante, e sou muito grata pelo apoio dessa comunidade incrível.”
Durante o bate-papo, ela ainda contou como interpreta esse movimento. O fenômeno editorial é uma espécie de reedição do sucesso do livro “Jardim Secreto”, em 2015, da ilustradora Johanna Basford. Dez anos depois, são as ilustrações com traços fofinhos que têm agradado crianças e adolescentes.
“Fico tão feliz que as pessoas estejam gostando de colorir. Sempre foi algo que amei, independentemente da idade que eu tinha. É muito divertido ter uma forma simples de expressão criativa à qual você pode recorrer a qualquer momento”, cita.
Na sequência, Abbie ainda diz saber que as pessoas dedicam muito tempo para colorir cada página e é por isso que deseja que cada uma delas pareça especial.
“Cada linha é, de fato, desenhada à mão com amor e muita atenção. Levo bastante tempo para criar essas páginas. Trabalho em uma única página por dias, ajustando os elementos várias vezes ou adicionando pequenos detalhes. Espero de verdade que isso seja sentido pelas pessoas ao colorirem esses livros.”
Em relação aos demais livros de colorir, a ilustradora diz acreditar que os “Bobbie Goods” se diferenciam por serem desenhados à mão e serem simples.
“Acho que as cenas fofas e acolhedoras os tornam especialmente divertidos de colorir. Você vai construindo uma pequena história na sua mente conforme avança. As cores que você escolhe e os detalhes extras que adiciona ajudam a contar a sua própria versão do que os personagens estão fazendo. Isso transforma o ato de colorir em algo lúdico e pessoal”, explica.
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Fonte: www.cnnbrasil.com.br
