O atacante Dudu, do Cruzeiro, se defendeu de acusação de danos morais da presidente do Palmeiras, Leila Pereira. A ação corre na 11ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e teve início após série de declarações em meio à saída do jogador do Verdão, seguida de anúncio na equipe celeste.
Na despedida do Palmeiras, em janeiro, Dudu postou foto com os troféus conquistados pelo clube e disparou contra Leila, que tinha feito críticas a ele e disse que o jogador gerou “prejuízo milionário” ao Verdão.
“O caminhão estava pesado e mandaram eu sair pelas portas do fundo! Minha história foi gigante e sincera, diferente da sua, senhora Leila Pereira. Me esquece, VTNC”, disse o atacante à época.

Na ação que corre em São Paulo, Dudu afirmou que a sigla usada não se referia necessariamente a um xingamento e poderia significar “vim trabalhar no Cruzeiro”.
A defesa da presidente do Palmeiras sustenta que a sigla foi utilizada a partir do popular xingamento “Vá tomar no c…”. Além disso, na petição inicial, foram juntados outros momentos em que o atacante, por meio das redes sociais, teria citado e atacado a presidente alviverde. Leila busca uma indenização no valor de R$ 500 mil.
Dudu também alega que o termo “vá trabalhar no Cruzeiro” foi utilizado por Leila Pereira após o atacante ter aceitado a primeira proposta do clube mineiro, em 2024, mas permanecido no Palmeiras.
A defesa do atacante também argumenta que Dudu foi vítima de assédio moral e abriu mão de valores a receber do Palmeiras ao término de seu contrato. Ainda, pede que a ação seja julgada improcedente.
Dudu também busca uma retratação pública da presidente Leila Pereira, com veiculação nos canais de comunicação do clube e da presidente, assim como no Allianz Parque, nas partidas em que o Palmeiras atuar, por meio da transmissão do pedido de desculpas da presidente nos telões do estádio.
A defesa da presidente ainda não se manifestou sobre o novo desdobramento do caso.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br